terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Alcorazes, massacotes e "O Batareo"

Em Setúbal não é só o choco frito que pode justificar uma memorável excursão de 40 km. Mesmo para um seu apaixonado como eu.
Os menus setubalenses oferecem-nos com frequência o que foi pescado no próprio dia, no Rio Sado, ali junto à cidade. Acho eu que é esse seu lado às vezes surpreendente o atractivo gastronómico maior da simpática cidade a sul de Lisboa.

Pois no domingo passado experimentei pela primeira vez alcorazes. Numa refeição individual coube-me 9 destes cavalheiros, que degustei que nem sardinhas e custaram a indignidade de 8 Euros.
Parece que só duram 15 dias no seu melhor, ficando com gosto agreste fora do período rico, que é agora mesmo.
Acompanhei os alcorazes de uma salada mista com pimento e tomate saloios e fechei com um imortal morgado de figo, recheado com doce de ovos.

Para a próxima, no mesmo magnífico restaurante "O Batareo" (antes da Av. Luisa Todi, o primeiro à direita, quando se entra em Setúbal ido de leste, no bairro das Fontaínhas), já me prometi a mim mesmo ir tentar comer massacotes, pequenos besuguitos também apanhados no Sado.
Opção para então será fechar com sericaia, que me garantiram ser feita na zona do Alandroal.

Grande mas simples templo este, capaz até de rivalizar com a "minha" instituição em Setúbal, a tasca do Sr. Zé, ou seja o Restaurante "A Muralha".
Claro que o Sr. Zé é capaz de servir o melhor arroz de tamboril que conheço em Portugal, como também a melhor caldeirada que alguma vez comi.
Agora se for mesmo peixe grelhado, cozido, ou frito, então passamos a ter por nova referência "O Batareo".

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